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O Esboço da Filigrana

O ponto de partida para criação de uma peça de filigrana é o desenho, geralmente feito numa folha de papel pelo próprio artesão ou seleccionado por ele de uma panóplia de desenhos-modelos pré existentes e bem guardados nas oficinas tradicionais. Deve ser preciso e claro e fornecer todos os dados necessários a uma correta leitura e transposição para o metal. Na sua maioria, são desenhos livres, intuitivos, fruto da observação e reprodução do artesão, ou simples debuxos sem ter em conta questões mais complexas e completas que o desenho técnico impõe. O desenho deve seguir uma escala o mais real possível, para evitar erros na transposição para a peça, através de interpretações incorrectas e projecções que comprometam a perfeita representação da peça desenhada. Actualmente, e fruto da integração, em algumas oficinas de ourives, de designers responsáveis por desenhar peças mais contemporâneas, os métodos estão a sofrer alterações e a ser gradualmente informatizados. No entanto, e para as peças mais tradicionais, usam-se os “velhos” debuxos guardados religiosamente pelo ourives (ou, não raras vezes, as imagens guardadas na memória dos ourives mais antigos).


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