O território situado a Oeste da Península Ibérica foi, em tempos remotos, bastante rico em ouro, prata, cobre e estanho, considerado uma das maiores reservas auríferas da Europa, como o demonstram os escritos de Posidónio e Estrabão, anteriores a Cristo.
Os mais antigos achados de ouro manufacturado em Portugal remontam à segunda metade do terceiro milénio a.C. – um alfinete com cerca de 12cm e uma pequena conta bicónica, descobertos na Quinta da Penha Verde, em Sintra, e uma conta fundida encontrada no Castro do Zambujal, em Torres Vedras.
Tendo em conta este contexto, é natural que o povo português, desde cedo, tenha começado a desenvolver várias técnicas de joalharia, incluindo a Filigrana.
